sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lula agora admite 2 palanques pró-Dilma

Após lançar um programa de incentivo à produção de óleo de palma e entregar títulos de licenciamento ambiental para 3,7 mil agricultores em Tomé-Açu (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta (6) aos jornalistas que a unidade da base aliada era o ideal, mas se não for possível haverá dois palanques nos estados a favor da candidatura Dilma. Lula também voltou a defender a construção da Usina Hidrelétrica (UHT) de Belo Monte .
O presidente primeiro negou que havia afirmado que dois palanques nos estados seriam prejudicial à candidatura Dilma. “Isso é o contrário de tudo que eu venho dizendo, desde que nós estamos construindo a nossa candidatura”, alegou.

Segundo ele, o ideal era a unidade da base em torno de um candidato à Presidência e outro no Estado. “Se isso não for possível, nós vamos ter de encontrar um jeito de que as pessoas possam ter um palanque, possam ter dois palanques”, afirmou.

No caso do Pará, onde a governadora Ana Júlia Carepa (PT) pode enfrentar o deputado Jader Barbalho (PMDB) no seu projeto de reeleição, o presidente disse que ainda é cedo para apostar na divisão da base.

“Nós temos até junho para resolver isso. Eu acredito muito na capacidade de discernimento das pessoas, como eu acredito muito na capacidade de articulação política da direção do meu partido, da governadora Ana Júlia. Estou convencido de que a gente pode construir alianças aqui no estado do Pará.”

Sobre a verticalização das alianças no país com o PMDB, Lula afirmou que essa condição não se aplicaria aos peemedebistas. “Eu não diria verticalizar, porque tem estado em que o PMDB é radicalmente contra o governo, como o estado de Pernambuco, por exemplo. Eu não espero nada em Pernambuco. Eu espero que a maioria e que a direção do partido esteja na posição melhor, que é a posição da aliança política”, argumentou.

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