Vice acusa Yeda Crusius de usar caixa 2 para “poupança”
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó (DEM) afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal, em abril deste ano, que ouviu da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) que “campanha é um momento de poupança”. A então candidata ainda teria agregado: “Tu não é deste ramo e está atrapalhando o processo”. Um vídeo com trechos do depoimento de Feijó foi exibido ontem na CPI da Corrupção, da Assembléia Legislativa, que investiga o sumiço de R$ 44 milhões do Detran gaúcho. Majoritários na comissão, os governistas – PSDB, PP, PTB, PMDB e PPS — mais uma vez, deixaram a sala.
Feijó relata ter sido contatado, no primeiro turno das eleições de 2006, pelo tesoureiro da campanha tucana, Rubens Bordini, para receber uma doação da empresa Brasken. Os dois se encontraram no restaurante do hotel Sheraton e, para surpresa de Feijó, Bordini informou-lhe que os recursos já haviam sido encaminhados “para o marido”, referindo-se a Carlos Crusius, então casado com Yeda. “Esse dinheiro foi um dos que não apareceu na campanha”, testemunhou. Feijó ainda observou que recursos levantados pelos coordenadores Francisco Fraga e Lair Ferst também se evaporaram. Teriam entrado no caixa “talvez apenas 10%. O resto desapareceu”.
Feijó relata ter sido contatado, no primeiro turno das eleições de 2006, pelo tesoureiro da campanha tucana, Rubens Bordini, para receber uma doação da empresa Brasken. Os dois se encontraram no restaurante do hotel Sheraton e, para surpresa de Feijó, Bordini informou-lhe que os recursos já haviam sido encaminhados “para o marido”, referindo-se a Carlos Crusius, então casado com Yeda. “Esse dinheiro foi um dos que não apareceu na campanha”, testemunhou. Feijó ainda observou que recursos levantados pelos coordenadores Francisco Fraga e Lair Ferst também se evaporaram. Teriam entrado no caixa “talvez apenas 10%. O resto desapareceu”.
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