Não mais “tempo de homens partidos”
Alceu Amoroso Lima, sempre uma inspiração para o trabalho e compromisso com os pobres, dizia que devíamos substituir a disjuntiva “ou” pela conjuntiva “e”. A disjuntiva separa: ou isto ou aquilo, como se as coisas fossem sempre opostas. O “e” une, na perspectiva da cooperação, da integração, da complementação.
A experiência histórica do Brasil comprova a importância desse ensinamento do mestre Alceu. Durante muito tempo vivemos a separação: ou o desenvolvimento econômico ou políticas de inclusão e justiça social. Como se o desenvolvimento econômico fosse incompatível com as políticas de distribuição de renda e de melhoria efetiva das condições de vida das populações mais empobrecidas. Por muito tempo vivemos esse mito desagregador. Assim, o país cresceu muito no século 20, mas não garantiu a sustentabilidade social e ambiental desse crescimento exatamente porque não integrou os pobres nesse desenvolvimento, não garantiu, portanto, a inclusão dos pobres.
Hoje estamos vendo que é exatamente o contrário. É preciso crescer, sim, para distribuir. O crescimento econômico é condição básica para distribuição de renda, porém não suficiente. É preciso, para distribuir renda, adotar, como estamos fazendo, vigorosas políticas sociais que devem ser cada vez mais institucionalizadas, colocadas no campo das políticas de estado, de direitos e deveres. Estamos vendo, com a experiência concreta da rede nacional de proteção e promoção social, que estamos consolidando no Brasil, especialmente por meio de políticas públicas de transferência de renda de grande alcance, como o programa Bolsa Família, que as políticas sociais têm amplos alcances. Além da dimensão ética, humanitária, de assegurar direitos e integrar pessoas, famílias e comunidades mais pobres no projeto nacional, as políticas sociais têm ainda uma dimensão prática, econômica.
Leia aqui o artigo completo do Ministro Patrus Ananias
A experiência histórica do Brasil comprova a importância desse ensinamento do mestre Alceu. Durante muito tempo vivemos a separação: ou o desenvolvimento econômico ou políticas de inclusão e justiça social. Como se o desenvolvimento econômico fosse incompatível com as políticas de distribuição de renda e de melhoria efetiva das condições de vida das populações mais empobrecidas. Por muito tempo vivemos esse mito desagregador. Assim, o país cresceu muito no século 20, mas não garantiu a sustentabilidade social e ambiental desse crescimento exatamente porque não integrou os pobres nesse desenvolvimento, não garantiu, portanto, a inclusão dos pobres.
Hoje estamos vendo que é exatamente o contrário. É preciso crescer, sim, para distribuir. O crescimento econômico é condição básica para distribuição de renda, porém não suficiente. É preciso, para distribuir renda, adotar, como estamos fazendo, vigorosas políticas sociais que devem ser cada vez mais institucionalizadas, colocadas no campo das políticas de estado, de direitos e deveres. Estamos vendo, com a experiência concreta da rede nacional de proteção e promoção social, que estamos consolidando no Brasil, especialmente por meio de políticas públicas de transferência de renda de grande alcance, como o programa Bolsa Família, que as políticas sociais têm amplos alcances. Além da dimensão ética, humanitária, de assegurar direitos e integrar pessoas, famílias e comunidades mais pobres no projeto nacional, as políticas sociais têm ainda uma dimensão prática, econômica.
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